07 julho 2012

VITILIGO

Excentricidades e vitiligo





Durante a divulgação de Bad, a publicação de excentricidades sobre a vida de Michael adquiriu contornos enfáticos. Verdades ou mentiras, tornaram-se parte da imagem que se criou em torno de Jackson. Foi noticiado, por exemplo, que o astro tentou comprar os ossos e roupas de John Merrick, o Homem Elefante. Que ele teria uma parte do próprio nariz, retirada em cirurgia plástica, conservada em uma jarra dentro de casa. Que dormia em uma câmara hiperbárica para retardar o envelhecimento. Mais tarde essas notícias foram desmentidas pelo próprio.

Na época, as alterações na aparência de Michael eram visíveis e geravam muita polêmica. Os jornais especulavam sobre dezenas cirurgias plásticas, apesar do astro confirmar apenas duas, e possíveis razões para a mudança na cor da pele dele, que estava branca. Especialistas acreditavam que Michael teria se submetido a um tratamento intensivo com hidroquinona, uma substância capaz de clarear a pele. Em 1993, durante entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, Jackson afirmou sofrer de vitiligo, uma doença autoimune não contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação.

Devido às suas supostas excentricidades, Michael ganhou o apelido ‘Wacko Jacko’, do tablóide The Sun.

Bad foi indicado ao Grammy, Michael inclusive fez uma performace lendária no ano de 1988, onde cantou The Way You Make Me Feel & Man In The Mirror. Ele não ganhou nenhum prêmio, o que gerou revolta no cantor. “Eles julgaram minha aparência, não minha música”.


Problemas com a Sony



Durante a rápida divulgação do álbum ficaram explícitas as divergências entre Michael e o então-chefe da Sony Music, Tommy Mottola. Os problemas começaram em 2000, quando Jackson tentou retirar a licença das gravações originais do catálogo dele da gravadora para lançamento independente. Assim Michael não precisaria dividir os lucros com a Sony. Entretanto, os advogados de Jackson encontraram cláusulas no contrato dele com a gravadora que impediam a transação.

Para evitar uma disputa judicial, Michael e a Sony fecharam um acordo que permitiria que ele abandonasse a gravadora depois do lançamento de Invincible, mas não antes de um pacote de coletâneas que reuniriam os maiores sucessos dele. A crise se acentuou quando a canção "You Rock My World" vazou para as rádios ilegalmente e teve que ser lançada como primeiro compacto do álbum. Michael queria "Unbreakable" e se negou a colaborar com a divulgação de Invincible.


O álbum

A Sony boicotou o álbum de Jackson, retirando das lojas após três meses de lançamento. Ainda assim, Invincible vendeu 11 milhões de cópias no mundo todo, algo difícil até para os artistas que estavam no auge na época.

Uma semana após os atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, Michael Jackson anunciou a gravação de uma canção beneficente para arrecadar fundos a familiares das vítimas. Mais de 35 cantores contribuíram, como Shakira, Celine Dion, Ricky Martin, Luther Vandross, Justin Timberlake, Carlos Santana, Beyoncé, Laura Pausini e Mariah Carey. O compacto nunca foi lançado 

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