06 junho 2013

Estado de Saúde da Filha de Michael melhora.

  

Paris Jackson, a filha de 15 anos do cantor Michael Jackson, se recupera após uma tentativa de suicídio que aconteceu na última madrugada, informaram os advogados da família nesta quarta-feira (5) em comunicado.
"Paris está bem fisicamente e recebeu atendimento médico adequado", afirmaram. "Ser uma adolescente de 15 anos é difícil independentemente de quem seja e é especialmente mais complicado quando perde a pessoa mais próxima de você. Por favor, respeitem a privacidade de Paris e de sua família", acrescentaram.



Paris Jackson, filha do cantor Michael Jackson, em cerimônia de homenagem ao pai em janeiro de 2012, em Los Angeles
"Ela sofreu muito ultimamente", explicou sucintamente Debbie, que confirmou que a jovem está internada com alguns cortes nos pulsos. Uma fonte próxima à família disse, ainda, que o incidente aconteceu depois que Paris foi impedida de ir a um show de Marilyn Manson.
Paris Jackson e sua mãe voltaram a se falar recentemente e pela primeira vez desde que Debbie se divorciou de Michael Jackson, em 1999. As duas foram vistas comemorando o aniversário da jovem em Studio City, em Los Angeles, no dia 3 de abril.
Agentes da polícia de Los Angeles confirmaram que foram à residência da jovem, em Calabasas, por volta de 1h30 e levaram a adolescente a um hospital próximo em ambulância.
O departamento de bombeiros respondeu a uma ligação de emergência descrita como "uma possível overdose".
Pouco antes da ligação de emergência, Jackson tinha escrito em seu perfil do Twitter: "yesterday, all my troubles seemed so far away, now it looks as though they're here to stay" (ontem, todos os meus problemas pareciam tão longe, agora parece que vieram para ficar), trecho da canção "Yesterday", dos Beatles.
Antes, Paris havia postado: "Me pergunto por que as lágrimas são salgadas".

FAMÍLIA CONTURBADA
A Suprema Corte de Los Angeles recebeu no dia 29 de abril a primeira audiência de um novo julgamento em torno da morte de Michael Jackson, processo que tem como litigante a mãe do artista, que acusa a produtora AEG Live de ser responsável civil por sua morte.
Paris Jackson, junto com sua avó, Katherine, e seus irmãos, Prince e Blanket, aparecem como litigantes. Estava previsto que Paris e Prince testemunhassem nas próximas semanas. No dia 25 de junho completam-se quatro anos da morte de Michael Jackson.
O advogado da família, Brian Panish, culpou a AEG de pressionar o "rei do pop" e ignorar seu delicado estado de saúde com o único objetivo de fazer um negócio de peso com a volta de Michael Jackson aos palcos, prevista para julho de 2009 em Londres.
O advogado explicou que durante o litígio provará a vinculação profissional entre o médico de Jackson, Conrad Murray, e a AEG Live.
Murray cumpre atualmente uma sentença de quatro anos de prisão após ter sido condenado no final de 2011 por homicídio culposo no julgamento penal pela morte do cantor.
O júri considerou provado então que Murray foi quem causou a morte súbita de Michael Jackson por overdose de remédios.
foto 1 Michael Jackson e Paris Jackson: herança suicida
Escrevi o texto abaixo no dia que Michael Jackson morreu. Relaciona a carreira de Michael com seus maus-tratos na mão do pai, Joseph. Me voltou à memória no instante que li sobre a tentativa de suicídio de Paris, filha adotiva de Michael. Ecoa diferente agora.
O noticiário indica que Paris não quis se matar de verdade. Só queria atenção. E por isso cortou o braço com um cutelo, mas não muito. Tomou remédio, mas um que não é letal. E telefonou para um serviço de emergência para tentativas de suicídio. Seja um grito de desespero, marketing insano, ou pra valer, é triste e mais que esperado. Todos nós lembramos das crianças mascaradas, sendo arrastadas por Jackson mundo afora como miniaturas do Homem-Elefante. Todos sabíamos que o destino delas era duvidoso. É impossível crescer são quando seu pai é Michael Jackson.
O rei do pop também não queria crescer. E não cresceu. Morreu um garotinho em busca de atenção e amor. Sua garotinha segue o pai. Jackson se matou durante décadas, diante dos olhos do mundo. Morreu quando já tinha enterrado há anos sua identidade verdadeira. Será que Michael, de uma maneira completamente diferente, foi tão mau pai quanto Joseph? Diferente da minha conclusão ao final deste texto - escrita no calor do acontecimento - Michael é lembrado no dia de hoje por uma coisa horrível, por sua filha que brinca com a própria vida como se ela não valesse nada. As maldades que os homens fazem vivem muito além de suas mortes...
Michael Jackson aprendeu a cantar como um anjo e dançar como um cafetão fazendo shows em puteiros aos oito anos de idade. Levava surra do pai, Joseph, se não se apresentasse bem, se não ensaiasse o suficiente - qualquer razão era boa. Os irmãos Jackson entravam todos no couro.
Michael, o sétimo filho e óbvia estrela do grupo, apanhava mais. Na casa dos Jackson era deus no céu - Jeová, eram Testemunhas - e Joseph na terra. O pai tinha tentado se dar bem como artista. Acabou metalúrgico e empresário e feitor dos filhos.
Devemos a esta figura detestável o maior artista que a música jamais teve. Contra números não há argumentos. São 750 milhões de discos vendidos até agora.
O Jackson 5 estreou em 1967, mas foi em 1968 que passaram a fazer parte do elenco da mais eficiente máquina de produção de hits em série da música pop. A Motown Records foi fundada por Berry Gordy em 59. Seu primeiro hit foi composta pelo próprio Gordy, “Money (That’s What I Want)”. Declaração de princípios, ou falta de. A Motown fazia qualquer coisa por um sucesso.
Os primeiros singles do Jackson 5 na Motown foram “I Want You Back”, “ABC” “The Love You Save” e “I’ll Be There”. Já mereciam os livros de história. Os programas de TV da época não mentem. Michael era endiabrado. Requebrava como James Brown, cantava como Stevie Wonder e era fofo como um querubim.
O primeiro disco solo chegou aos 17 anos, “Got to Be There”. De 76 a 84, Jackson seria não só o frontman do Jackson 5 - depois rebatizado como The Jacksons - mas seu principal compositor. Em 1978, já com vinte anos, Jackson encontrou uma outra figura paterna.
O experiente jazzista Quincy Jones, diretor musical do filme “The Wiz” - em que Michael encarnava o Espantalho do mundo de Oz - produziria com Jackson “Off The Wall” e “Thriller”. “Thriller” fez a ponte entre o soul dos 60, a disco dos 70 e o novo rock dos 80. Era new wave. Era pop, o melhor do pop de três décadas. E popular: vendeu 109 milhões de cópias, recorde para sempre imbatível.
Jackson tinha 37% do preço de cada disco vendido.
Os anos seguintes foram de esquisitice crescente - parte marketing, parte verdadeira. Em 1987, Michael lançaria “Bad”, uma tentativa de repetir “Thriller”. Vendeu, mas vendeu menos. Soava quase sempre histérico, equivocado e pior, velho. Aos 29 anos, o superastro estava ultrapassado. Era uma anedota bilionária.
O que veio depois é menos importante musicalmente. Em alguns casos, constrangedor. A música piorou. Ficou impossível dissociar Michael, o artista, de Michael, o homem cada vez mais distante de sua humanidade. Com sua morte, tudo será perdoado, como foi a seu ídolo, James Brown. Agora não é mais um slogan vazio: Michael Jackson será para sempre o Rei do Pop.

Filha de Michael Jackson tenta suícidio

 

Filha de Michael Jackson tenta suicídio e é hospitalizada, diz site

Segundo o TMZ, Paris Jackson foi socorrida com vários cortes no pulso.Mãe da jovem confirmou informação ao site do 'Entertainment Tonight'.

Paris Jackson, filha de Michael Jackson (Foto: AP) 
Paris Jackson, filha de Michael Jackson (Foto: AP)

Paris Jackson, filha do astro Michael Jackson, foi hospitalizada em Los Angeles nesta quarta-feira (5) após uma tentativa de suicídio, segundo o site TMZ.
Paris, de 15 anos, foi socorrida por uma ambulância em sua casa em Calabasas, na Califórnia, EUA, após uma possível overdose. Porém, uma fonte ligada ao serviço de emergência disse ao TMZ que havia vários cortes em um de seus pulsos.
O socorro foi chamado por volta da 1h da madrugada de quarta. Segundo a página dedicada a celebridades, Paris deixou uma carta antes de fazer cortes em seu pulso com uma faca de cortar carnes.
Debbie Rowe, mãe da adolescente, confirmou ao site do programa "Entertainment Tonight" que sua filha tentou se suicidar ao cortar o pulso e acrescentou que "muita coisa tem acontecido" com Jackson. Uma fonte próxima à adolescente contou ao TMZ que ela já "tentou se suicidar no passado", mas que, desta vez, "foi muito mais grave". "Não foi um grito de socorro", disse. Segundo a fonte, Paris "teve um ataque" noite passada depois que a proibiram de ir ao show do Marilyn Manson. "Ela correu para o seu quarto gritando e bateu a porta", afirmou ao TMZ.
Eric George, advogado de Debbie Rowe, disse ao TMZ que ela agradece  "os pensamentos de todos para Paris neste momento e seu respeito pela privacidade da família".
"Ela sofreu com a perda de seu pai, mas não sabemos ao que ela estava exposta para se precipitar a isto", disse o advogado de Katherine Jackson, sua avó, ao site do Daily News.
Na terça-feira, Paris escreveu em seu Twitter um trecho da música "Yesterday", dos Beatles.