07 julho 2012

Conrad Murray


Segurança afirma que filhos de Michael Jackson viram o pai morrer

O chefe de segurança de Michael Jackson, Faheem Muhammad, durante o julgamento de Murray
O chefe de segurança de Michael Jackson, Faheem Muhammad, afirmou que os filhos mais velhos do cantor, Paris e Prince, estavam no quarto quando o médico Conrad Murray tentava ressuscitá-lo e viram o pai morrer.
Testemunha no julgamento de Murray por homicídio culposo, Muhammad, contou que o médico estava suando e muito nervoso enquanto tentava reanimar o astro e as crianças ficaram em estado de choque – Paris se deitou no chão, chorando.
Os testemunhos devem esclarecer as circunstâncias do dia em que Michael foi encontrado morto, em junho de 2009, sendo o médico acusado pela morte. Murray, no entanto, nega as acusações e afirma que o músico se matou. Caso seja considerado culpado, ele pode ser condenado a quatro anos de prisão e perder sua licença médica.
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Dr. Conrad Murray pediu para voltar para a casa de Michael Jackson após sua morte
 
De acordo com os depoimentos, o médico – que atualmente está sendo julgado por homicídio involuntário do cantor, que morreu de intoxicação aguda de Propofol em junho de 2009 – entrou supostamente em pânico depois que Michael foi declarado morto no hospital e implorou para ser levado de volta à propriedade do astro em Los Angeles “para se livrar de um creme que o mundo nunca deveria ver”.
No entanto, o assistente pessoal de Michael, Michael Amir Williams, se recusou a deixá-lo entrar e chamou seguranças para bloquear a entrada, assim ele não conseguiu voltar à mansão.
Williams também disse ao tribunal que mentiu para Murray, dizendo que as chaves do seu carro tinham sido tomada pela polícia, mesmo com o médico insistindo para voltar a casa. Murray, então, teria pedido para ser levado "para conseguir comida", mas Williams mais uma vez se recusou.
A corte também ouviu, na caixa postal, o recado de pânico que Murray deixou no telefone de Williams depois de encontrar Michael sem vida. Williams disse que recebeu a chamada às 12h13, em 25 de junho, 11 minutos antes de uma chamada de emergência ser feita.
Quando o médico retornou a ligação, dois minutos depois, o assistente alega ter sido informado que Michael teve uma "reação ruim” e que “arrumasse alguém para vir imediatamente", no entanto, ele garantiu que não foi convidado a chamar o 911– serviço de emergência.
Quando o assistente chegou na mansão de Michael, ele disse que viu o corpo de Michael sendo trazido em uma maca e Murray parecia “frenético”. Se o médico for considerado culpado, ele pode cumprir até quatro anos de prisão. O julgamento continua.

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