Michael Jackson retoma a
carreira
Premiações
Em 2006, Jackson compareceu
a diversas premiações e homenagens. A primeira delas foi a homenagem realizada
em maio de 2006 na MTV japonesa, durante a premiação da Video Music Awards
Japan '06. Nessa premiação, Jackson recebeu a Legend Award - raramente
concebida a alguém -, devido a ele ser o artista masculino internacional que
mais vendeu no Japão, uma lenda viva da música. A imprensa em geral fez um
enorme destaque para esse evento, devido ao fato de que foi a primeira aparição
pública que Jackson fez desde sua absolvição saindo de sua reclusão no Bahrain.
Michael recebeu em 2006, oito Guinness World Records, entre os registros
estavam, “Primeiro artista a ganhar mais de 100 milhões de dólares em um ano”,
“Primeiro artista a vender mais de 100 milhões de álbuns fora dos Estados
Unidos”, “ Artista mais bem sucedido no mundo da música” entre outros, sendo
ainda cogitado como o artista mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em
mais de 8 bilhões de dólares.
Também no ano de 2006, em novembro, Michael compareceu ao World Music Awards.
Recebeu o Diamond Award, dado a artistas que venderam mais de 100 milhões de
discos. Durante a premiação, Jackson também recebeu o 9º certificado do
Guinness da semana, dado em razão das 104 (na época) milhões de cópias vendidas
do álbum Thriller.
Em estúdio
Em maio de 2006, Michael se mudou do Bahrain para a cidade de Dublin, na
Irlanda, onde continuou a gravar o que será o décimo-terceiro álbum solo da
carreira - o primeiro desde Invincible, lançado em 2001. A previsão era que o
álbum chegasse às lojas até o verão de 2007 e seria distribuído pela gravadora
independente 2 Seas Records, propriedade do sheik do Bahrain Abdulla bin Hamad
Al Khalifa. Mas a distribuição por conta da 2 Seas Records já foi descartada. O
selo de gravação agora é a Michael Jackson Company Inc., criada há pouco tempo.
Em outubro do mesmo ano, o programa de televisão Access Hollywood teve acesso
ao estúdio enquanto Michael trabalhava com o produtor e rapper Will.i.am,
membro-líder do grupo Black Eyed Peas. O estúdio que Michael trabalhava em
Dublin era a Grouse Lodge Residential Studios.
Michael e a Sony compraram em 2007 o Famous Music LLC da Viacom. Que lhe
concedeu o direito sobre canções de Eminem, Shakira entre outros.
Thriller 25th, King of Pop
e a venda de Neverland
Numa tentativa de resgatar
a visibilidade musical de Jackson, em 11 de fevereiro de 2008, a SonyBMG lançou
Thriller 25th, uma edição comemorativa dos 25 anos do lançamento de Thriller, o
seu mais conhecido álbum. Foram confeccionados remixes com a participação de
artistas da época para compor a lista das faixas. Dentre os convidados estão
Will.I.Am, Akon, Fergie e Kanye West.
A Edição Especial é composta pelo CD - contendo as faixas convencionais
e os remixes, adicionado o verso solo de Vincent Price e a música inédita For
All Time - e um DVD, contendo os clipes do álbum e a performance de Billie Jean
no 25º Aniversário da Motown, em 1983.
Thriller 25 pode ser considerado sucesso comercial: Chegou à posição #2
nos Estados Unidos, #3 no Reino Unido, e no TOP#10 em mais de trinta países.
Atingiu três semanas em primeiro lugar na França, e duas semanas, em primeiro
da Argentina, Bélgica, e no Reino Unido. Foi certificado "Disco de
Ouro" em 11 países.
Nos Estados Unidos, Thriller 25th foi o segundo álbum mais vendido na
sua semana de estreia, passando dos 166.000 exemplares. Foi inelegivel para o
chart Billboard 200 por ser relançamento, mas entrou no Pop Catalog no número
um, onde permaneceu durante nove semanas consecutivas. Este foi o melhor
lançamento Jackson desde Invincible em 2001, com um valor estimado de 500.000
exemplares e 2 milhões de cópias vendidas em 12 semanas.
Para comemorar o aniversário de 50 anos de Michael Jackson a SonyBMG lançou
“King of Pop” a primeira coletânea interativa de Michael Jackson que contou com
seu público para seleção das faixas.
O cantor vendeu seu rancho Neverland, depois de três anos sem morar no lugar.
No entanto gerou controvérsia da imprensa, já que ele vendeu a propriedade para
uma companhia que ele mesmo era um dos donos.
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